Coletes amarelos sim, violência não

Coletes amarelos sim, violência não
De  Nara Madeira
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A enviada da euronews a Rennes falou com manifestantes no âmbito do movimento "coletes amarelos". A violência em Paris não é desculpável para algumas destas pessoas.

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Os protestos dos "coletes amarelos" estendem-se a comunidades por toda a França. A repórter da Euronews, Anelise Borges, juntou-se a manifestantes na cidade de Rennes, onde as opiniões se dividem. Há mesmo quem critique a violência que ocorreu em Paris.

Um manifestante explica que estão infiltrados "nos protestos grupos organizados, anarquistas ou de extrema-direita, que são verdadeiros exércitos secretos, que se movem rapidamente" e apela "aos "coletes amarelos" para não os seguirem... Quando os virem chegar se afastarem e deixarem-nos isolados".

Mãe e filha falam das frustrações que as levaram a juntar-se ao movimento e aos protestos em Rennes. Para a mais jovem é "o futuro" dos filhos que a preocupa. Acrescenta que se hoje se vive mal os filhos viverão pior, "e isso não é normal. (...) Porque não devemos esquecer-nos de uma coisa", frisa, "não são os ricos que fazem França, são as pessoas como ela, que fazem o país, a economia do país.

A mãe desabafa: "estou cansada de não ter um mês decente, cansada de não ir de férias, de tudo o que beneficia as pessoas ricas. Sabemos que o dinheiro existe, (...) que França é rica" e acusa o governo de colocar o dinheiro nos bolsos.

A enviada da euronews a Rennes, Anelise Borges, acrescenta que "as autoridades estão a preparar-se para mais um fim de semana de manifestações em massa". Diz que se esperam cerca de 90.000 polícias nas ruas de França. "Paris será o centro dos protestos e deverá estar fechada. As autoridades pedem que as lojas continuem encerradas".

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