Coreia do Sul come menos cão e adota mais

Coreia do Sul come menos cão e adota mais
De  Ana Serapicos
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Depois do encerramento dos matadouros e de uma educação cultural por parte do governo, a tendência tem diminuido

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Comer carne de cão é uma indústria que parece cruel no ocidente mas não na Coreia do sul. A tendência, tem, no entanto, diminuido.

Os ultimos dados revelam que há cada vez menos sul-coreanos a comer carne de cão e cada vez mais famílias a adotar os bichos de quatro patas como animais de companhia.

Em Seul, os relatórios oficiais revelam que o número de restaurantes que servem carne de cão diminuiram 40% entre 2005 e 2014. 

Anos e anos de pressão

As críticas e a pressão do ocidente levou a que estes números chegassem.

Milhares de ativistas e grupos internacionais trabalharam, durante anos, no resgate de cães de quintas para fins alimentares.

Desde 2015, a Humane Society International resgatou cerca de 1600 cães. Mas, o esforço não é só feito por ativistas externos, mas é também feito por ativistas sul-coreanos, os quais conseguiram fechar os matadouros no país.

Também o governo tem feito um esforço para "educar" os sul-coreanos a não comer carne de cão. Esse esforço nota-se em campanhas publicitárias, cartazes e até na sessão fotográfica que o presidente do país Moon Jae-in e a sua mulher partilharam, onde se vê o casal presidencial a segurar cães. 

Presidente da Coreia do Sul e a primeira-dama

Apesar do esforço, ainda é legal comer cão.

Há duas propostas lei que proíbem a prática. Caso sejam aprovadas, comer carne de cão poderá ter um fim à vista.

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