O representante norte-americano nas negociações afirma-se otimista quanto ao fim das tensões com a China
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China pode estar perto do fim. De acordo com o representante norte-americano, o terceiro dia de conversações terminou com sinais positivos.
As notícias foram recebidas com agrado pelos mercados que esperam agora evitar um escalar de tensões entre as duas maiores economias mundiais.
O setor das tecnologias é uma das áreas mais expostas à imposição de tarifas alfandegárias.
Na maior feira de tecnologia do mundo, a decorrer em Las Vegas, registou-se uma queda de cerca de 20% no número de inscrições de participantes chineses.
"As empresas de tecnologia norte-americanas estão a pagar cerca de um milhão de dólares a mais por mês para importarem produtos da China. Isso vai acabar por destruír aquilo que as empresas estão aqui a fazer assim como os investimentos e o recrutamento. O setor das tecnologias aguarda agora pelo dia 2 março, altura em que termina o prazo para os presidentes da América e da China resolverem este problema. Caso contrário, as tarifas vão subir até aos 25% e vão custar mais de mil milhões de dólares para a indústria tecnológica trazer estes produtos para os Estados Unidos", afirma Izzy Santa, diretora de comunicações da Associação de Tecnologia de Consumo.
Empresas como a Tesla já lançaram o alerta e afirmam que a guerra comercial entre Trump e a China pode reduzir a qualidade dos veículos assim como afetar os lucros.
A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China tem lugar numa altura em que a Tesla já iniciou a construção de uma fábrica em Xangai.