Nicolas Maduro vai tomar posse como presidente, num segundo mandato de seis anos, apesar dos protestos da Assembleia Nacional e dos países da região.
Na Venezuela, Nicolas Maduro prepara-se para assumir um segundo mandato, enquanto a oposição se diz disposta a ignorar que ele tomou posse.
Maduro continua a fazer orelhas moucas tanto à oposição interna como externa. Os países do chamado grupo de Lima, à exceção do México, produziram uma declaração conjunta onde pedem que não tome posse como presidente e respeite as atribuições da assembleia nacional, referindo que o processo pelo qual foi eleito "carece de legitimidade".
Nicolas Maduro, que foi eleito em maio do ano passado em eleições repletas de irregularidades e conta com o apoio da Assembleia Constituinte e do exército, já avisou que dará resposta "recíproca e oportuna" aos países e instituições que não reconheçam o seu novo mandato de 6 anos.
Os países da região manifestam sérias preocupações com a crise política social de humanitária na Venezuela e com o êxodo que ela está a gerar.
Nos últimos anos , mais de 2 milhões e meio de pessoas deixaram o país, onde a inflação é a mais alta do mundo e os bens de primeira necessidade e medicamentos escasseiam.
Os presidentes ou delegações da Nicarágua, Cuba, Bolívia e Turquia estarão ao lado de Maduro na tomada de posse.
A União Europeia e os Estados Unidos pedem nova eleição presidencial; enquanto milhares de venezuelanos continuam a fugir do país.
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