Milhares de pessoas concentraram-se por todo o país esta segunda-feira para assinalar a morte de Pawel Adamowicz, o presidente da Câmara de Gdansk, esfaqueado durante um evento em que participava.
Milhares de polacos concentraram-se em todo o país, esta segunda-feira, em vigílias para assinalar a morte de Pawel Adamowicz, o presidente da Câmara de Gdansk, desde Varsóvia a Poznan. Pawel Adamowicz foi assassinado no domingo, esfaqueado perante centenas de pessoas.
O ministro da saúde, Lukasz Szumowski, disse a um canal de televisão privado que "não conseguiram vencer," referindo-se à luta de Adamowicz pela vida.
"Apesar de todos os esforços, não conseguimos salvá-lo", disse Tomasz Stefaniak, médico que operou o presidente da cidade de Gdnask no hospital universitário.
O ataque ocorreu pouco antes das 20 horas locais.
O agressor invadiu o palco onde se encontrava Pawel Adamowicz e esfaqueou-o, tendo depois mostrado a arma ao público.
Momentos depois, agarrando no microfone que havia no palco, o atacante disse que tinha sido preso de forma injusta durante o Governo anterior - da Plataforma Cívica, que apoiou a reeleição Adamowicz no ano passado- e que tinha sido torturado durante na época em que cumpria a pena.
O agressor acabou detido pelas autoridades, sem oferecer resistência.