Dizia ter provas contra Trump e agora assume-se prostituta

Anastasia Vashukevich e Alexander Kirillov em Pattaya, na Tailândia
Anastasia Vashukevich e Alexander Kirillov em Pattaya, na Tailândia Direitos de autor REUTERS/Athit Perawongmetha
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De  Francisco Marques
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Anastasia Vashukevich declarou-se culpada perante um tribunal na Tailândia de ter organizado encontros sexuais a troco de dinheiro

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A modelo e acompanhante de luxo bielorrussa Anastasia Vashukevich, que alegava ter provas da ajuda russa a Donald Trump nas presidenciais americanas de 2016, declarou-se culpada de prostituição perante um tribunal na Tailândia.

Conhecida nas redes sociais como "Nastya Rybka", Vashukevich confessou a solicitação de prostituição, a formação e a participação numa sociedade secreta, acusações das quais se havia declarado inocente em agosto depois de ter sido detida em fevereiro do ano passado.

A bielorrusa teria viajado para a Tailândia depoiis de se ter envolvido num escândalo com o oligarca russo Oleg Deripaska, um antigo sócio de Paula Manafort, o diretor de campanha do agora Presidente americano Donald Trump.

Vashukevich integrou entretanto um grupo liderado pelo guru do sexo Alexander Kirillov e ambos foram detidos há quase um ano na companhia de mais seis pessoas, na estância de férias tailandesa de Pattaya, quando orientavam um alegado seminário de sedução sexual.

O grupo de oito pessoas foi acusado pelas autoridades tailandesas de organizar sessões de sexo a troco de dinheiro.

Após a confissão de culpa, os oito réus foram condenados a penas de três anos de prisão, contando com o tempo já cumprido, e ainda a seis mil dólares de multa.

O tribunal decidiu ainda assim libertar os condenados esta terça-feira, entregando-os à polícia da imigração, que os transferiu para um centro de detenção no centro de Banguecoque, de onde deverão ser deportados, no espaço de uma semana, após coordenação processual com o governo russo.

O líder do grupo chegou a alegar que a detenção deles teria sido encomendada a troco de dinheiro e tanto ele como Vashukevich chegaram a expressar receio de serem deportados para a Rússia, tendo chegado a pedir ajuda a Washington, revela o jornal Bangkok Post.

A France Press, um suposto amigo dos condenados revelou que o grupo terá afinal ficado "muito contente" com o veredito.

As alegadas provas de intereferência russa nas presidenciais americanas que Vashukevich dizia ter nunca foram reveladas e a credibilidade da outrora acompanhante de luxo agora confessa prostitua foi arrasada pelos críticos.

Outras fontes • Bangkok Post

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