OMS alerta para a falta de acesso dos migrantes à saúde na Europa

OMS alerta para a falta de acesso dos migrantes à saúde na Europa
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No primeiro relatório produzido pela Região Europeia, que agrega 53 estados, a OMS sublinha a importância da vacinação, em especial das crianças, e alerta para a necessidade dos profissionais de saúde conhecerem os riscos desta população, que ultrapassa já os 90 milhões de pessoas na região.

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A Organização Mundial de Saúde alertou, esta segunda-feira, para a falta de acesso dos imigrantes e refugiados aos sistemas de saúde na Europa.

No primeiro relatório produzido pela Região Europeia, que agrega 53 estados, a OMS sublinha a importância da vacinação, em especial das crianças, e alerta para a necessidade dos profissionais de saúde conhecerem os riscos desta população, que ultrapassa já os 90 milhões de pessoas na região.

"Não creio que na maioria dos países os migrantes ilegais tenham acesso aos sistemas de saúde, aos serviços de saúde. Então essa é uma área onde temos de fazer um trabalho adicional substancial e convicção dos países porque, a melhor maneira para proteger a própria população e os refugiados é dar-lhes acesso", afirma a diretora regional para a Europa da OMS, Zsuzsanna Jakab.

Em 2018, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de duas mil e duzentas pessoas perderam a vida a tentar atravessar o Mar Mediterrâneo para chegar à Europa. Cerca de 114 mil completaram a travessia e entraram no continente europeu.

Segundo os dados da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 23 mil são crianças.

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