Em entrevista à Euronews, o ministro italiano das Finanças garante que o país vai respeitar a meta de Bruxelas, mesmo que o crescimento seja menor
O ministro italiano das Finanças faz profissão de fé nas contas do país. A Itália tem a segunda maior dívida da União Europeia, apenas atrás da Grécia, mas Giovanni Tria acredita que esta vai descer dos atuais 131%, apesar das políticas expansionistas.
Em entrevista `à Euronews, Tria sublinha que "a situação, depois do acordo com a Comissão Europeia, mudou. Não pensamos em encontrar razões internas para um abrandamento em 2019; Esperamos ter razões internas para melhores resultados". Um otimismo que leva o ministro italiano a dar como "arrumada" a divergência com Bruxelas e a garantir que estão comprometidos com o objetivo do défice" mesmo "com um crescimento menor".
O governo de Roma aceitou baixar a meta para o défice orçamental de 2019 para 2,04% do PIB. Uma descida de 0,36 pontos percentuais comparativamente com o objectivo de 2,4% inscrito nas duas propostas orçamentais enviadas inicialmente para Bruxelas e que tinham sido chumbadas pela Comissão Europeia.