A administração Trump impôs sanções à petrolífera estatal venezuelana PDVSA, como forma de pressionar Nicolás Maduro.
A administração Trump impôs sanções à petrolífera estatal venezuelana PDVSA, a medida mais dura, em termos financeiros, aplicada até agora pelos EUA contra o país da América Latina:
"É a hora de defender a Democracia e a prosperidade na Venezuela. Reitero que os EUA responsabilizarão as forças de segurança venezuelanas pela manutenção da segurança de todos os funcionários diplomáticos dos EUA, da Assembleia Nacional e do presidente Guaidó." - Afirmou John Bolton, conselheiro para a Defesa dos EUA.
As sanções pretendem aumentar a pressão sobre Nicolás Maduro e demonstrar apoio dos EUA a Juan Guaidó. O autoproclamado presidente interino do país espera que a pressão continue:
"Espero muita firmeza e que depois destes oito dias seja aumentada a pressão e se exija, com contundência, o reconhecimento da nossa Constituição, da luta Democrática, como está a fazer a Assembleia Nacional, a única autoridade legítima, eleita por volto popular, e também aumentar o processo de sanções, se necessário, de pressão e sobretudo de apoio humanitário." - Adiantou Guaidó.
Maduro, que conta com o apoio de países como a Rússia e a China, não está pronto para ceder e ataca Donald Trump:
"Dizemos a Donald Trump: "não te metas com a Venezuela! Donald Trump tira as mãos da Venezuela, imediatamente!" - Afirmou o chefe de Estado venezuelano.
Washington diz que as sanções contra a petrolífera venezuelana visam impedir que o governo de Maduro desvie fundos da empresa estatal, mas elas podem ajudar a agudizar a crise humanitária no país, já que esta luta de titãs não tem fim à vista.