Felix Tshisekedi escolhe Angola para primeira visita de Estado

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Felix Tshisekedi chegou com uma comitiva onde estavam os ex-ministros da Defesa, da Diplomacia e das Finanças do governo de Joseph Kabila,

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Uma das maiores potências africanas e um país onde vive uma importante comunidade congolesa, razões suficientes para Felix Tshisekedi, o novo presidente da República Democrática do Congo escolher Angola, país vizinho, como primeira visita de estado internacional.

Mais ainda, o homólogo angolano, João Lourenço, empenhou-se para que a transição democrática se desenrolasse sem sobressaltos. Felix Tshisekedi chegou com uma comitiva onde estavam os ex-ministros da Defesa, da Diplomacia e das Finanças do governo de Joseph Kabila,

"Trago uma mensagem de paz e fraternidade para o meu homólogo angolano e também para o povo angolano para estender a mão com o objetivo de acentuar a cooperação", declarou Tshiseked.

João Lourenço quer reforço da cooperação na defesa, já que a região dos grandes lagos é tradicionalmente turbulenta. Outra grande área das parcerias é a económica e com um olhar no combate ao desemprego.

"Juntos podemos partilhar experiências e vencer a realidade atual vigente nos nossos países de falta de infraestruturas de eletrificação, industrialização, de desemprego entre outros", declarou.

O triunfo de Felix Tshisekedi nas eleições de dezembro foi contestado pelo rival Martin Fayulu que reivindicou uma vitória com mais de 60% dos votos. O presidente Congolês salienta a legitimidade do seu mandato.

"Perante o mundo inteiro tiveram a oportunidade de demonstrar durante comparência no tribunal constituição os meios de prova e avançar com os argumentos que sustentam as suas alegações", disse.

Tshisekedi afirmou compreender a Operação Transparência, iniciada pelas autoridades de Angola em setembro de 2018, que levou à expulsão de mais de 400 mil congoleses em situação ilegal. Mas sublinhou ser necessário também não esquecer que existe uma luta pela sobrevivência por parte dessas pessoas.

Depois de Angola, o presidente congolês seguiu para o Quénia.

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