O esloveno foi reeleito para um segundo mandato como presidente e o português vai continuar a integrar o Comité Executivo do organismo
Aleksander Čeferin foi reeleito esta quinta-feira para um segundo mandato como presidente da UEFA e tem mais quatro anos à frente do futebol europeu.
Com o esloveno, de 51 anos, continua também o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Fernando Gomes, de 66 anos, foi reeleito também para um novo mandato de vice-presidente no Comité Executivo do organismo europeu e também para mais dois anos no Conselho da FIFA.
As eleições decorreram no 43.° congresso ordinário da UEFA, em Roma, Itália, e Fernando Gomes recolheu, entre noves candidatos para sete lugares, os votos de 45 das 53 federações com voto validado nas urnas.
Ao lado do português foram também reeleitos o húngaro Sándor Csányi, o croata Davor Suker e o britânico Greg Clarke.
Os novos integrantes do Comité Executivo são o albanês Armand Duka, o dinamarquês Jesper Moller Christensen, o ucraniano Andrii Pavelko e o espanhol Luis Rubiales.
Por quota obrigatória reservada a mulheres, a francesa Florence Hardouin faz também parte do comité.
Antes, o Presidente da FPF já havia sido reeleito por unanimidade para o Conselho da FIFA, onde já exercia desde 2017 e no qual vai ser acompanhado pelo cipriota Giorgio Koumas.
No discurso de ocasião, o presidente reeleito da UEFA garantiu que a nova liderança do organismo será "uma fonte de ideias construtivas e não de oposição."
"Esperamos a mesma atitude da parte da FIFA. Estamos preparados para trabalhar com o organismo mundial para garantir que o futebol continua a ser o desporto rei e a Europa a liderar esse caminho", afirmou Čeferin.
O presidente reeleito agradeceu o novo voto de confiança e prometeu que a "união, a esperança, o respeito e a solidariedade" serão os elementos-chave na estratégia, na missão e nas atividades da UEFA durante o próximo mandato cujo ponto alto deverá ser o Euro2020.
A competição na qual Portugal vai entrar como detentor do título será realizada em 12 países diferentes, incluindo no Reino Unido, e é destacada por Čeferin como "uma forte mensagem não só para os adeptos de futebol, mas para toda a Europa". "Uma mensagem de uma Europa aberta, tolerante e unida", concretizou.