Guaidó afirma que começou a chegar ajuda humanitária a Caracas

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De  Luis Guita
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Guaidó afirma que começou a chegar ajuda humanitária a Caracas. O autoproclamado presidente interino diz que a primeira ajuda foi direcionada a crianças e grávidas. Maduro considera a ajuda humanitária como uma manobra dos Estados Unidos.

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Muitos venezuelanos continuam a cruzar a fronteira para a Colômbia em busca de medicamentos e comida.

Enquanto a ajuda humanitária se tornou num braço de ferro entre o Presidente Nicolás Maduro e o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó, a população sofre.

"Há cada vez mais violência, mais mortos todos os dias. Há gente que morre de fome, mesmo que o governo venezuelano diga que é mentira. Doentes morrem nos hospitais por falta de medicamentos," afirma um venezuelano.

Entretanto, Juan Guaidó afirmou que um primeiro carregamento de ajuda humanitária, até agora bloqueada na fronteira sob as ordens de Maduro, já teria chegado à capital venezuelana, sem esclarecer a sua origem.

O líder da oposição e chefe do Parlamento afirma que a primeira ajuda foi direcionada a crianças e grávidas.

Maduro considera que a ajuda humanitária é uma manobra orquestrada pelos Estados Unidos.

Enquanto isso, o enviado de Juan Guaidó como seu representante na Organização de Estados Americanos (OEA), pediu ajuda.

"Precisamos de um novo processo eleitoral, um novo tipo de processo eleitoral e um processo eleitoral sem fraude, sem pressão, sem comprar votos usando a fome do povo para fazê-los votar de uma forma ou de outra," declarou o enviado de Juan Guaidó à OEA, Gustavo Tarre.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, reafirmou, segunda-feira, que está pronto para atuar como intermediário para negociar uma solução para a crise política na Venezuela.

Tal como o Papa Francisco, Guterres quer o acordo de ambas as partes . Segundo diplomatas da ONU, o governo de Maduro está pronto para o diálogo, mas ainda não está claro qual é a posição de Juan Guaidó.

Os Estados Unidos e a Rússia tentam pressionar o Conselho de Segurança ONU nas resoluções sobre a Venezuela, Washington apoiando a oposição e Moscovo em defesa do governo de Nicolás Maduro.

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