Países Africanos debatem agricultura como chave no combate à pobreza

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A comissária para a Economia Rural e Agricultura na Cimeira da União Africana revela à Euronews alguns dos desafios enfrentados pelo setor.

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Em cerca de 30 anos, África deverá ser o continente com mais pessoas no mundo. O elevado crescimento demográfico obriga os países a buscar soluções para responder à procura de alimentos.

Na Cimeira da União Africana, a comissária para a Economia Rural e Agricultura, Josefa Sacko,  expôs alguns dos desafios enfrentados pelo setor. "Nós estamos a olhar em termos de produtividade, em termos das perdas após colheita, porque 40% da produção é perdida, depois do campo, por falta de infraestruturas, por falta de escoamento. Estamos a falar também da questão da contaminação alimentar", revelou à Euronews.

Em 2003, os chefes de Estado e de Governo da União Africana ratificaram a Declaração de Maputo. Um documento onde se comprometeram a alocar pelo menos 10% dos orçamentos nacionais ao fomento da agricultura. No entanto, apenas 20 das 54 nações estão a cumprir a recomendação.

Num continente onde 60% da população é rural e a estrutura agrícola maioritariamente familiar, potenciar a produção dos pequenos agricultores com vista à industrialização é essencial para o sucesso da agricultura em África.

"Temos potencial, África tem cerca de 40% de terra arável no planeta, portanto, achamos que devemos passar a fase de importação de alimentos para produzirmos nós próprios", defendeu a comissária.

Todos os anos, os países africanos gastam entre 30 e 45 milhões de euros em importação de produtos alimentares.

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