Primeira baixa no Governo Bolsonaro

Primeira baixa no Governo Bolsonaro
De  Antonio Oliveira E Silva com Lusa
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Gustavo Bebianno era o ministro da Secretaria Geral da Presidência. É suspeito de má gestão de fundos eleitorais.

PUBLICIDADE

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, demitiu o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, alegadamente envolvido em transferências monetárias relacionadas com “candidatos fantasma”, naquela que é a primeira baixa do executivo que está em funções desde janeiro.

Segundo o porta-voz, Otávio Barros, o substituto será o general da reserva Floriano Peixoto Neto.

Na última semana, o jornal brasileiro Folha de S.Paulo noticiou que o Partido Social Liberal (PSL), de Jair Bolsonaro, atribuiu o equivalente a 95 mil euros a uma candidata a deputada federal em Pernambuco três dias antes das eleições e que teve apenas 274 votos.

Segundo o mesmo jornal, o dinheiro terá sido entregue à candidata a pedido do agora demitido Gustavo Bebianno que, à data, era presidente do PSL.

A descoberta da transação colocou em causa a utilização de verbas públicas do fundo partidário para “candidaturas fantasma” no PSL, já que não foi comprovado como terá sido gasta a verba ou se a candidata beneficiada chegou a fazer campanha.

Bolsonaro determinou investigação policial

Na quarta-feira, Bolsonaro declarou numa entrevista à TV Record que Bebianno teria de "voltar às origens" se o seu envolvimento em atos ilícitos fosse provado e acrescentou que determinou à Polícia Federal investigar as suspeitas.

Também um dos filhos de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, envolveu-se na polémica, acusando Gustavo Bebianno de mentir.

Antes de este caso ter sido tornado público, outro membro do partido do Presidente brasileiro foi acusado de ter desviado verbas públicas em “campanhas fantasma”.

Em fevereiro, a Folha noticiou que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, terá organizado um esquema de quatro “candidaturas fantasma” em Minas Gerais com verbas públicas do PSL, num caso que está também sob investigação.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Governo pede a escolas vídeos dos alunos a cantar o hino brasileiro

Governo brasileiro apresenta proposta anti-crime

Bolsonaro desiste de base norte-americana no Brasil