Ucrânia quer Rússia sem direito de veto na ONU

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O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, instou ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para propor o envio de uma força de Capacetes Azuis para o leste da Ucrânia. Uma exigência de Kiev, desde 2015, após a anexação da Crimeia pela Rússia, e uma medida a que Moscovo se opõe.

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A Ucrânia quer que as Nações Unidas privem a Rússia do direito de veto no Conselho de Segurança.

O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, instou ao secretário-geral da ONU, António Guterres, para propor o envio de uma força de Capacetes Azuis para o leste da Ucrânia. Uma exigência de Kiev, desde 2015, após a anexação da Crimeia pela Rússia, e uma medida a que Moscovo se opõe.

Guterres tem o poder de enviar uma missão de avaliação técnica, mas é pouco provável que o faça sem o consentimento dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.

“Talvez seja a hora de colocar a Rússia no seu lugar, começando com a privação do seu direito de veto, pelo menos quando se trata de questões relacionadas à própria Federação Russa contra a Ucrânia. O que mais poderíamos fazer para trazer a paz para a Ucrânia e encontrar uma solução duradoura para a agressão russa?”, questiona Poroshenko.

O embaixador da Federação Russa, a ONU, Vassily Nebenzia, contrapõe: "Se alguém está a ocupar o território ucraniano, então são as autoridades de Maidan que estão sob o controlo de gestão externa. A Ucrânia é um exemplo clássico de interferência externa e engenharia geopolítica. Uma técnica que o Ocidente dominou e está a aplicar, agora, na Venezuela. "

Na ONU, o presidente ucraniano exigiu, ainda, que Moscovo libertasse 24 marinheiros capturados em novembro, pelo exército russo, ao largo da Crimeia.

Em cinco anos de conflito, no leste do país, entre as forças ucranianas e os separatistas pró-russos morreram cerca de 13 mil pessoas.

Esta quinta-feira, a Ucrânia acusou, também, a Rússia de interferir no processo eleitoral do país, que irá ocorrer em março. Kiev acusou Moscovo de criar estruturas ilegais para garantir a vitória de um candidato mais pró-russo.

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