Portugueses enviam medicamentos para a Venezuela

Portugueses enviam medicamentos para a Venezuela
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De  Filipa Soares
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Em mais um dia crítico para a Venezuela, a comunidade luso-venezuelana organizou oito missas em Portugal, no sábado. Um momento para rezar pelo destino do país, mas também para recolher medicamentos e alimentos para bebés, para depois enviarem para a Venezuela.

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Em mais um dia crítico para a Venezuela, a comunidade luso-venezuelana organizou oito missas em Portugal, no sábado. Um momento para rezar pelo destino do país, mas também para recolher medicamentos e alimentos para bebés, para depois enviarem para a Venezuela.

A associação Venexos começou a enviar medicamentos para o país sul-americano em 2016. "Começámos apenas com os medicamentos. No ano passado, decidimos também dada a grave situação das crianças na Venezuela e da desnutrição infantil, começar a enviar também comida para crianças até aos seis anos de idade", explica Sofia Alves da Venexos.

"Dentro da comunidade circundante tenho tentado recolher alimentos que as pessoas não utilizem, que têm em casa. Tenho pedido às farmácias medicamentos, que, às vezes, as pessoas entregam, para juntarem, para trazer para a Venexos", afirma Teresa Reis. 

Maria Isabel Vieira da Venexos realça o espírito de solidariedade dos portugueses: "Atualmente, estou a participar na recolha de medicamentos e tem sido um sucesso incrível. As pessoas têm sido super solidárias".

"Muitas vezes, existe a dúvida legítima das pessoas questionando-se 'será que as coisas chegam, será que as coisas chegam de facto a quem realmente precisa?' Com os mecanismos que nós temos de controlo neste momento podemos dar garantias de que chega. Sabemos perfeitamente que quase três toneladas que enviámos no ano passado são nada para as necessidades que existem. No entanto, esta ajuda que temos vindo a enviar desde 2016, temos provas mesmo de que ajudou muita gente, melhorou a qualidade de vida de muita gente e nalguns casos chegou mesmo a salvar as vidas de algumas pessoas", realça Sofia Alves.

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