Fumo branco na Air France-KLM

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De  Joao Duarte Ferreira
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Ministro holandês das finanças desloca-se a Paris para esclarecer posição com o executivo francês

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Os governos francês e holandês vão emitir recomendações estratégicas conjuntas para a companhia aérea Air France - KLM até ao final de junho.

O anúncio tem lugar na sequência do reforço surpresa da posição da Holanda na empresa que assim praticamente iguala a posição do executivo francês.

O reforço da posição accionista holandesa, anunciado ao final do dia na terça-feira passada, criou um conflito diplomático entre os dois países.

O ministro holandês das finanças deslocou-se esta sexta-feria a Paris para falar com o seu homólogo e esclarecer a posição holandesa.

Wopke Hoekstra reconheceu o caráter pouco normal da operação mas assegurou que não existe uma intenção hostil por detrás do gesto.

"Sei que o reforço da nossa posição não foi visto com bons olhos mas as nossas intenções são boas", afirmou Wopke Hoekstra após o encontro com o seu homólogo francês, Bruno Le Maire.

A Holanda possui agora 14% do capital da empresa, valor que praticamente iguala os 14,3% detidos pela França.

Tudo sugere que o anúncio acalmou os mercados e o valor das ações da Air France-KLM recuperou alguma terreno perdido  com a desvalorização de 15% provocada pelo anúncio do reforço da Holanda na estrutura acionista da transportadora aérea.

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