Antiga colónia portuguesa vai fazer parte do plano para a metrópole mundial, juntamente com Hong Kong e outras nove cidades da província de Guangdong.
Macau já é a capital mundial do jogo, mas quer ser também um centro mundial de turismo, eventos e lazer.
No ano em que se cumprem duas décadas da passagem de Macau para domínio chinês, os deputados da Assembleia Popular Nacional mostram otimismo com o projeto da Grande Baía.
Os planos para esta área no sul do país visam criar uma metrópole mundial entre Macau, Hong Kong e nove outras cidades da província de Guangdong (Jiangmen, Guangzhou, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan e Zhaoqing).
"O desenvolvimento da área da Grande Baía não se limita ao desenvolvimento económico, mas também integra a melhoria dos serviços sociais. Sugerimos ainda o estabelecimento de áreas-piloto em Hengqin, Zhuhai ou na Grande Área da Baía, onde a nossa experiência em serviços sociais pode ser introduzida", afirmou a deputada Ng Sio Lai.
À boleia do projeto da grande baía, a região administrativa especial da China espera ainda ser a plataforma de contacto com os países de língua portuguesa.
"Creio que Macau é uma janela importante para os países de língua portuguesa e poderia assumir a importante responsabilidade de lhes contar a história chinesa e o modelo chinês, especialmente quando o país nos dotou deste papel de plataforma", sublinhou o deputado Si Ka Lon.
Em 2030, o projeto da Baía grande vai superar economicamente centros de referência, como Tóquio ou Nova Iorque.