Reino Unido: Uma mulher insensível à dor

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Jo Cameron é insensível à dor. Os cientistas estão a estudar a mutação genética na origem desta anomalia para tentarem encontrar analgésicos mais eficazes.

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Parece mentira, mas é verdade. Esta britânica de 71 anos não sente a dor.

Joe Cameron deu-se conta de que não era normal quando, aos 65 anos, foi submetida a uma intervanção cirúrgica e surpreendeu os médicos e o pessoal hospitalar pela ausência de dor no pós operatório.

Mas, não é uma sorte, é um perigo iminente:

"Ponho o meu braço num sítio quente e só me dou conta que está a queimar quando me cheira a queimado. Não é falta de jeito. A reação normal é que nos queimemos ou nos cortemos uma ou duas vezes, depois tentamos evitar porque o nosso cérebro diz para não fazermos isso. E isto não é nada bom. Eu não tenho as defesas normais".

O caso de Jo despertou a atenção dos cientistas que encontraram o gene responsável por esta anomalia e tentam agora usar este conhecimento para criarem meios para combater a do, como explica o neurologista do University College LondonJohn Wood: "Cerca de 7% da população mundial sofre de dor crónica. Estas pessoas precisam desesperadamente de medicação. Ao encontrarmos as mutações, podemos encontrar a base para o desenvolvimento de novos analgésicos e é nisso que trabalhamos".

Na origem desta insensibilidade de Jo Cameron à dor está uma mutação genética. Em todo o mundo conhecem-se apenas duas pessoas com este tipo de mutação nos genes, embora se calculem que existem cerca de 300 que não sentem dores, por diversos fatores.

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