A União Europeia classificou de “decisão ilegal” a de impedir o presidente da Assembleia Nacional de exercer cargos públicos durante um período de 15 anos
Juan Guaidó não reconhece a resolução da agência controlada pelo governo que o demitiu do cargo de presidente da Assembleia da Venezuela e o baniu de cargos públicos durante 15 anos.
Num comício, em Caracas, pediu novos protestos, para este sábado, contra Nicolás Maduro e afirmou que não existe qualquer proibição. "O que existe é um povo que está determinado a recuperar a liberdade e o único órgão que pode nomear um fiscal é o parlamento legítimo".
O governo venezuelano acusa Guaidó de não explicar a origem dos fundos que usou para pagar as viagens ao exterior, deslocações que fez enquanto presidente da assembleia. O autoproclamado presidente interino considera que esta decisão acontece porque viajou pelo mundo e porque foi recebido por vários chefes de Estado.
A União Europeia já condenou a posição das autoridades da Venezuela e classificou de “decisão ilegal” a de impedir o presidente da Assembleia Nacional de exercer cargos públicos durante um período de 15 anos.
Federica Mogherini, chefe da diplomacia europeia, voltou a defender que a única solução para a crise na Venezuela passa pela realização de eleições "livres e credíveis".