O líder israelita pretende alargar a soberania à Cisjordânia.
A Turquia e a Autoridade Palestiniana condenaram a promessa do Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, no sentido de alargar a soberania israelita sobre a Cisjordânia.
Funcionários palestinianos criticaram igualmente as declarações do primeiro-ministro israelita reafirmando a intenção de remover os colunatos ilegais.
As declarações de Netanyahu têm lugar quando faltam dois dias para as legislativas de terça-feira.
Há quem diga que é mais do mesmo.
"Esta declaração ocorre durante as campanhas eleitorais. É uma declaração política e de determinação. Ele vai anexar os colunatos, todos os colunatos, ele vai manter o controlo sobre o vale do Jordão e anexá-lo e depois vai colocar os palestininaos no que chama de "centros de população" mas debaixo de segurança isarelita e vai ainda manter a anexação ilegal de Jerusalém. Isto é o fim da possibilidade de paz", adianta Hanan Ashrawi, destacada funcionária palestiniana e membro da OLP.
Netanyahu terá que derrotar o partido Azul e Branco de Benny Gantz para se tornar no primeiro-ministro com mais tempo no cargo.
Numa tentativa de cativar eleitores de direita, a controversa campanha de Benny Gantz promete matar palestinianos e devolver Gaza à Idade da Pedra, uma referência aos ataques aéreos lançados em 2014.
O reconhecimento formal pelo presidente norte-americano do controlo israelita sobre a totalidade de Jerusalém e os Montes Golan, conquistados à Síria em 1967, deram um novo fôlego ao líder israelita.
Entre as medidas punitivas de Trump contra os palestinianos conta-se o corte de apoios financeiros bilaterais assim como apoios da ONU para refugiados palestinianos.