O antigo presidente da Nissan, nascido no Brasil, publicou um vídeo no YouTube onde alega inocência dos crimes financeiros de que é suspeito.
Carlos Ghosn, o antigo presidente da Nissan e da Renault, diz ser sido vítima de uma conspiração.
O gestor, nascido no Brasil, publicou um vídeo no YouTube onde alega inocência dos crimes financeiros de que é suspeito.
Ghosn diz ser vítima de um golpe perpetrado por alguns dos executivos da Nissan, que não concordavam com a fusão entre aquela empresa, a Renault e a Mitsubishi.
"Estas pessoas são conhecidas. Tenho muito respeito pelos funcionários da Nissan. Estou a falar aqui de alguns executivos que, obviamente, devido ao seu próprio interesse e aos seus próprios receios egoístas, estão a criar muita destruição de valor. Nomes, vocês conhecem-nos. Estamos a falar de pessoas que realmente jogaram um jogo muito sujo", assegura o antigo executivo.
Carlos Ghosn está detido no Japão, acusado de fraude fiscal por, alegadamente, ocultar 70 milhões de euros em remunerações, entre 2010 e 2018. Foi acusado, ainda, de abuso de confiança.
Nesta segunda-feira, os acionistas da Nissan formalizaram a saída de Ghosn, da empresa, e nomearam o presidente da Renault, Jean-Dominique Sernard, para o conselho de administração.