EUA querem secar exportações de petróleo do Irão

EUA querem secar exportações de petróleo do Irão
Direitos de autor 
De  João Paulo Godinho
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Washington anuncia fim das isenções à compra de petróleo iraniano que ainda eram concedidas a oito países, podendo estes incorrer agora em sanções.

PUBLICIDADE

O governo dos EUA anunciou esta segunda-feira o fim das isenções ainda existentes para a compra de petróleo iraniano, de forma a impedir totalmente as exportações desde esse país árabe sob sanções norte-americanas.

A partir de maio, os oito países que estavam sob um regime de isenção de compra de petróleo iraniano deixarão de poder fazer negócio com Teerão, permitindo um boicote a 100% às exportações petrolíferas do Irão, segundo um comunicado hoje emitido desde a Casa Branca.

Itália, Grécia e Taiwan já tinham parado de comprar, agora é a vez de China, Japão, Turquia, Coreia do Sul e Índia, com Washington a deixar um novo aviso através do Secretário de Estado, Mike Pompeo.

"Continuaremos a aplicar sanções e a monitorizar o cumprimento da medida. Qualquer nação ou entidade que interaja com o Irão deve tomar providências e agir com cautela. Os riscos simplesmente não vão valer os benefícios", afirmou o governante americano aos jornalistas, salientando posteriormente no Twitter que a "pressão máxima" dos EUA sobre o regime iraniano é para continuar.

Mike Pompeo não esclareceu por agora se os países visados vão ter algum período extra para encerrar as negociações ou se a proibição de compra será já efetiva após 03 de maio. Caso algum dos países desrespeite o fim das isenções, fica sujeito a sanções de Washington.

As sanções americanas começaram em meados de 2018, depois de Donald Trump ter decidido retirar o país do Acordo nuclear de 2015 com o Irão.

Outras fontes • LUSA/Reuters

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

O caminho do fim do acordo nuclear iraniano

O dilema da Defesa da Europa: quanto dinheiro é preciso gastar?

Diretor executivo da Web Summit, Paddy Cosgrave, confirma regresso após comentários sobre Israel