Controvérsia no concurso para a 4ª operadora de redes móveis de Angola

Controvérsia no concurso para a 4ª operadora de redes móveis de Angola
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De  Michel Santos
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A anulação presidencial do resultado do concurso internacional para o 4º operador de redes móveis em Angola desautorizou o ministro das telecomunicações, José Carvalho da Rocha.

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Um concurso controverso. A anulação presidencial do resultado do concurso internacional para o 4º operador de redes móveis em Angola desautorizou o ministro das telecomunicações, José Carvalho da Rocha.

A Telstar, uma empresa com um capital social de cerca de 550 euros, detida em 90% pelo general Manuel João Carneiro, foi criada há pouco mais de um ano. Durante o concurso, uma das maiores empresas de telecomunicações de África, a MTN, desistiu alegando que o concurso estava viciado.

Já depois de declarada vitória da Telstar, que investiu 120 mil dólares para adquirir o caderno de encargos, o ministro garantiu que não seria possível fazer o que o Presidente depois fez... a anulação.

Uma nota da Casa Civil do Presidente da República o incumprimento na exigência relativa ao balanço e demonstrações de resultados e declaração sobre o volume global de negócios dos últimos três anos.

A repetição do concurso para uma nova operadora poderá agitar a concorrência e a competitividade num setor em que a Unitel de Isabel dos Santos e do General Leopoldino Do Nascimento, domina com mais de 75% da cota de mercado, contra os 25% da Movicel.

Entre muitos angolanos parece não existirem grandes dúvidas de que anulação do concurso foi justificada.

No concurso agora anulado, 18 empresas estiveram interessadas, 6 adquiriram o caderno de encargos e duas chegaram à fase final.

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