Campanha para as legislativas espanholas na reta final

Campanha para as legislativas espanholas na reta final
Direitos de autor Reuters
Direitos de autor Reuters
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Eleições renhidas realizam-se este domingo

PUBLICIDADE

De debate em debate, os principais candidatos às eleições legislativas em Espanha entraram na reta final da campanha para o escrutínio de domingo.

A questão da independência da Catalunha esteve em destaque ao longo da contenda eleitoral, considerada uma das mais conturbadas da história da democracia.

O socialista Pedro Sánchez é o favorito e poucos duvidam que o PSOE será a formação mais votada, mas será preciso esperar para ver se o socialista conseguirá formar alianças em nome de uma solução de Governo estável.

Um dos aliados no Congresso poderá ser a coligação de extrema-esquerda Unidas Podemos. De acordo com as sondagens estará longe dos melhores resultados por causa de meses de crise interna. Mas Pablo Iglesias sabe que pode ser a chave para a formação de um executivo de esquerdas.

Já o Partido Popular, de Pablo Casado, será, provavelmente, a segunda força política mais votada. Casado concorre pela primeira vez à presidência do Governo de Espanha com a promessa de um PP renovado e limpo de corrupção. Mas a direita está fragmentada, em parte pela alternativa apresentada por outros atores como Albert Rivera, do Ciudadanos.

Rivera centrou a campanha na questão catalã, na unidade de Espanha e em Pedro Sánchez, que disse que não apoiará.

É preciso contar também com a formação de extrema-direita VOX, de Santiago Abascal. Esteve em destaque durante a campanha com propostas polémicas.

Este domingo, cerca de 37 milhões de pessoas são chamadas às urnas. O voto feminino e o voto juvenil serão essenciais para determinar o rumo do resultado final.

Cristina Giner, Euronews - Os partidos aproveitam as últimas horas da campanha eleitoral, que termina esta sexta-feira. Uma campanha agressiva, principalmente por causa de dois fatores: o crescimento do partido de extrema-direita VOX e fragmentação da direita, associado ao elevado número de indecisos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Suécia passa a permitir mudança de género a partir dos 16 anos

Tiroteio na Suécia: "Foi ultrapassado novo limite", diz primeiro-ministro

Países preparam-se para a guerra? Noruega vai investir mais 52 mil milhões na Defesa até 2036