Timmermans acredita que Brexit "não defende interesses dos britânicos"

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O ainda vice-presidente da Comissão Europeia é o único candidato a presidente da Comissão Europeia pelo Partido Socialista Europeu nas eleições europeias de maio de 2019.

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Na corrida para o grande palco europeu, Frans Timmermans passou antes pelo palco do programa da Euronews, "Raw Questions". O ainda vice-presidente da Comissão Europeia não fugiu a nenhuma pergunta.  A primeira foi em relação ao Brexit.

Frans Timmermans defende que "é um debate entre partidos políticos, não tem na da a ver com os interesses do povo britânico. Houve uma resposta não esperada e agora vemos as consequências: um país profundamente dividido, completamente paralizado por este Brexit".

Próxima questão: migrações. O holandês acredita que se aprendeu muito com a crise de 2015.

Timmermans reconhece que "claramente não tivemos controlo desta crise. Desde essa altura demos alguns passos para controlar essa crise. Ainda não o conseguimos, mas vamos conseguir. A única questão agora é que os chamados políticos predadores estão a usar esse facto para dizer os migrantes não pertencem aqui, que são uma ameaça para nós. E temos de lutar contra isso. E, se quisermos continuar a defender os nossos valores, temos de continuar a ser um porto seguro para os verdadeiros refugiados".

E o tema das migrações está também ligado ao crescimento dos populismos. O político holandês tem mais explicações: "acredito que uma das razões pelas quais a extrema direita está a crescer em muitas zonas da Europa é pelo facto das pessoas estarem cansadas com a forma como o setor financeiro se está a comportar. As pessoas estão cansadas de verem o dinheiro dos seus impostos ser gasto para resgatar os bancos que continuam a não tratar bem o comum dos clientes e não conseguem sair da crise. Por isso é muito importante que se termine a União Bancária de forma a que, quando um banco tem problemas, não seja necessário pedir dinheiro ao comum dos cidadãos".

Frans Timmermans é o único candidato a presidente da Comissão Europeia pelo Partido Socialista europeu, nas eleições europeias de maio de 2019.

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