Líderes dos países que aderiram à União Europeia nos últimos 15 anos reuniram-se em Varsóvia para concertar posições comuns.
Um a um foram chegando os líderes para compor uma fotografia de uma família recente. Ou melhor, a família da União Europeia já existia, mas estes membros entraram mais tarde.
A maior parte, como o país anfitrião deste encontro - a Polónia -, aderiu em 2004, juntamente com a Hungria e a República Checa, por exemplo (os restantes são Chipre, Estónia, Letónia, Lituânia, Malta, Eslováquia e Eslovénia).
São, portanto, quinze anos de caminho, numa adolescência que tem tido fases mais ou menos problemáticas.
"Pertencer à União Europeia mudou muitos aspetos das nossas vidas. Tornou-se num desafio, mas também nos trouxe muitas vantagens. A abertura das fronteiras deu novas oportunidades aos polacos. São várias as empresas polacas com histórias de sucesso. E a Polónia mudou muito graças aos fundos europeus", declarou o presidente polaco, Andrzej Duda.
A Bulgária e a Roménia só vieram em 2007; a Croácia chegou em 2013. Agora o governo polaco propõe falar a uma só voz nas próximas cimeiras europeias, exigindo, por exemplo, o restabelecimento do espaço Schengen e o desenvolvimento do mercado interno.
Curiosamente no mesmo dia, o vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, declarou que Varsóvia tem de deixar de olhar para Bruxelas como uma máquina de dinheiro e passar a fazer contributos financeiros substanciais.