O fundador do Wikileaks enfrenta a possibilidade de julgamento em território norte-americano, devido a um casos de fuga de informação classificada mais polémicos da história.
O fundador do Wikileaks não se rende à extradição para os Estados Unidos. Julian Assange enfrenta a possibilidade de julgamento em território norte-americano, devido a um casos de fuga de informação classificada mais polémicos da história. Em tribunal a defesa de Assange não recua, dizendo que se trata de um caso de vida ou de morte.
"Estamos claramente preocupados com a dureza da sentença de ontem, mas agora temos de encarar o processo de extradição e prepararmo-nos para ele - é esse o nosso objetivo", disse a advogada de Assange, Jennifer Robinson.
A advogada do fundador do Wikileaks prepara-se para uma longa luta e receia que Assange possa ser torturado nos Estados Unidos se houver extradição.
O relações públicas de Assange acrescenta: "se um jornalista pode ser extraditado só porque um país não gosta do que se diz dele nos media, isso abre um precedente para a possibilidade de todos os jornalistas do mundo poderem ser extraditados, para os países em questão" - avança o relações públicas de Assange.
Esta quarta-feira, o ativista australiano foi punido com 50 semanas de prisão no Reino Unido, por violação de uma medida de coação. A defesa está disposta a ir até ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, nesta batalha contra a extradição de Assange.