Presidente eleito da Macedónia do Norte quer adesão à UE

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De  Ricardo Borges de Carvalho
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Stevo Pendarovski sublinha que as eleições presidenciais decorreram com toda a normalidade e espera que isso seja reconhecido pelos líderes europeus

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Stevo Pendarovski, professor de Direito, de 56 anos, é o novo Presidente da Macedónia do Norte.

O candidato da coligação social-democrata e pró-ocidente venceu as eleições com 51,6% dos votos contra os 44,7% da candidata nacionalista Gordana Siljanovska.

Depois das emoções da vitória eleitoral, Pendarovski falou à Euronews e deixou uma mensagem aos líderes da União Europeia.

"Tivemos uma segunda volta de eleições calma, tal como a primeira há duas semanas, e parece-me que esta é a melhor mensagem que podemos enviar a todos os estados-membros europeus que esperam que a Macedónia mostre que é capaz. Capaz de organizar eleições calmas, transparentes e democráticas e, claro, com todos estes itens cumpridos, esperamos um resultado positivo na Cimeira da União Europeia em junho."

A Macedónia do Norte espera que depois do acordo com a Grécia em relação à designação do país e da forma como o processo eleitoral aconteceu, que Bruxelas aceite iniciar as negociações de adesão à União Europeia, como salienta o primeiro-ministro do país Zoran Zeaev.

"Mostrámos ao resto do mundo que é mesmo possível tomar decisões sensíveis, enormes e corajosas e ainda assim ganhar eleições depois disso. Esse é o meu encorajamento pessoal a todos os líderes políticos na Europa, continuando a ser europeu, continuando a ser progressista, independentemente do que o nacionalismo e o radicalismo possam fazer à Europa, existe apenas um futuro, a Europa unida."

Apesar de derrotada, a populista Gordana Siljanovska defende que o resultado eleitoral revela que grande parte da população discorda da mudança de nome do país.

Os resultados das eleições presidenciais mostram que a maioria das pessoas na Macedónia do Norte, apesar do sabor amargo da mudança de nome, ainda apoia o Acordo de Prespa com a Grécia. Tem a esperança de garantir o desejado início das negociações para a adesão à União Europeia que o governo espera que aconteça no Conselho Europeu de junho.

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