"Socorros foram lentos" - Perito aponta falhas em acidente aéreo

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De  Ricardo Figueira
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O Sukhoi da Aeroflot incendiou-se ao aterrar, depois de uma primeira tentativa falhada, no aeroporto de Sheremetevo, em Moscovo.

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São perguntas mais do que pertinentes: O que pode ter causado o incêndio no avião da Aeroflot e como é que o número de vítimas foi tão elevado? Questões que colocámos a Alexey Samoletov, jornalista do canal "Zvezda" e especialista em temas de aeronáutica.

"Há dois momentos importantes: Quando o aparelho faz a primeira aproximação, já sem comunicações, os serviços de terra deveriam ter previsto logo o pior e as equipas de emergência tinham de estar preparadas na pista. A torre de controlo não avaliou corretamente a gravidade dos cenários hipotéticos que podiam estar a ocorrer a bordo. Os bombeiros demoraram dois minutos a chegar até ao avião e quando chegaram já estava em terra e a arder, o que significa que demoraram demasiado. O segundo momento acontece quando os passageiros que viajavam na parte da frente do avião se permitiram ir buscar os seus pertences para sair com eles do aparelho. Como pode isso ter acontecido?", Interroga-se.

"O avião carregava muito peso quanto atingiu a pista. Uma das versões aponta que foi o primeiro impacto a romper os depósitos de combustível. Quando se deu o segundo contacto com a pista, as faíscas incendiaram o combustível que já tinha derramado. Se, como já foi evocado pela tripulação, o avião tivesse sido atingido por um relâmpago, a descarga teria alterado as coordenadas. Mas as configurações de aterragem foram respeitadas. Para saber o que aconteceu, temos de decifrar as caixas negras", acrescenta Samoletov.

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