EUA e China sem acordo em nova ronda de negociações

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De  Rodrigo Barbosa com AFP / EFE / Reuters
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Aumento de taxas alfandegárias aplicadas pelos EUA a produtos chineses entrou em vigor esta sexta-feira. China prometeu as "contramedidas necessárias"

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Sobe de tom a guerra comercial entre os EUA e a China. Depois da entrada em vigor de mais um conjunto de taxas alfandegárias sobre bens provenientes da China no valor de 250 mil milhões de dolares, as negociações desta sexta-feira entre os dois países não chegaram a bom porto.

O presidente dos EUA, Donald Trump, deixou mesmo o aviso de que "não há pressa" para chegar a um acordo que ponha fim à guerra comercial que se arrasta desde 2018.

O presidente americano recorreu ao Twitter para reforçar que as novas tarifas vão deixar a economia do país mais forte e que bastava esperar para ver, apesar dos receios manifestados em várias bolsas mundiais.

A tensão aumentou ainda mais após Trump ter anunciado o objetivo de aplicar mais taxas em 325 mil milhões de dólares de importações chinesas.

Menos expansiva nos comentários foi a delegação de Pequim, liderada pelo vice-primeiro-ministro, Liu He.

Segundo a imprensa americana, Liu He terá dito aos jornalistas já após a reunião em Washington que as conversações correram "relativamente bem".

No entanto, a imprensa chinesa anunciou ao início da noite que os dois países irão ter uma reunião em breve, desta feita em Pequim.

Sem um fim à vista, cresce a incerteza sobre o impacto desta guerra comercial nas outras economias mundiais.

(notícia atualizada às 19h00, hora de Portugal continental)

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