China "cautelosamente optimista" face a um acordo com os EUA

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Nos Estados Unidos, a guerra comercial entre os dois países já custou 1,4 mil milhões de dólares

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No final de mais uma ronda falhada de negociações para um acordo comercial entre Estados Unidos e China, as palavras dos negociadores foram prudentes.

O secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que a conversa foi "construtiva".

A China afirma-se "cautelosamente optimista", apesar do que classificou como "fricção temporária".

"Até ao momento, os dois países chegaram a consenso em várias matérias, mas, para dizer com franqueza, ainda existem diferenças. Acho que as que mais importam são as que têm a ver com os nossos princípios. Todos os países têm os seus princípios e nisso não faremos concessões," sublinhou o vice-presidente chinês Liu He, que liderou a delegação da China em Washington.

Através do twitter, o presidente norte-americano afirma que a relação que tem com o presidente Xi "mantém-se muito forte" e avisa que as taxas impostas aos produtos chineses vão estar em vigor durante as negociações e podem até nem ser revogadas.

Esta é uma das questões centrais das negociações.

Esta sexta-feira, entraram em vigor novas taxas de 25% sobre produtos chineses no valor de 200 mil milhões de dólares. Tarifas que ainda não têm reflexo no consumidor final. Mas de acordo com peritos da reserva federal, os cidadãos dos Estados Unidos já estão a pagar mais de 1,4 mil milhões pelos produtos chineses.

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