Três dos nove candidatos têm hipótese de passar à segunda volta, marcada para 26 de maio
Os lituanos votam hoje para escolher um novo presidente, depois de uma campanha marcada pelas promessas de um futuro com menos diferenças entre os ricos e os pobres do país.
Cerca de 2,4 milhões de eleitores são chamados às urnas. Segundo as sondagens, apenas três dos nove candidatos têm hipótese de passar à segunda volta, marcada para 26 de maio.
A antiga ministra das Finanças, Ingrida Simonyte, é apoiada pelos conservadores e popular principalmente nas zonas urbanas. Esteve no centro das atenções quando anunciou as duras medidas de austeridade durante a crise de 2009.
O antigo chefe da polícia e atual primeiro-ministro de centro-direita, Saulius Skvernelis é conhecido pelas reformas contra a corrupção. Muito critico das elites empresariais e políticas, defende a generosidade social e é popular nas áreas rurais e entre os eleitores mais velhos.
O economista independente Gitanas Nauseda atrai os eleitores que procuram um presidente imparcial. Nauseda diz que tem responsabilidade de reduzir a polarização e ajudar a Lituânia a recuperar a dignidade e o respeito mútuo.
Todos os candidatos defendem a presença do país na União Europeia e na NATO.