Lyon vence sexta Liga das Campeãs da UEFA e Ada Hegerberg destaca-se

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De  Francisco Marques
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A Bola de Ouro Ada Hegerberg assinou um "hat-trick" e torna-se favorita para se estrear com o prémio FIFA para a melhor futebolista do ano

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Liderada pela atual Bola de Ouro, a norueguesa Ada Hegerberg, a equipa feminina do Olympique de Lyon conquistou este sábado pela sexta vez o título de campeã europeia de clubes.

Foi a oitava final das "lyonesas" em dez edições da Liga das Campeãs da UEFA e a quarta consecutiva ganha pelas incontestáveis campeãs francesas desde há 13 temporadas.

A final deste ano jogou-se em Budapeste, na Hungria. As "leoas" enfrentaram o Barcelona, estreante a este nível internacional.

Uma equipa de recordes

A alemã natural de Budapeste Dzsenifer Marozsán, celebrou da melhor maneira o regresso à cidade natal e abriu o marcador logo aos cinco minutos para as francesas.

Ao quarto de hora de jogo começou o espetáculo Ada Hegerberg. De novo com assistência para golo da holandesa Shanice van de Sanden, a norueguesa abriu o que viria a ser o segundo"hat-trick" marcado numa final da "Champions" feminina depois da alemã Inka Grings em 2009.

O melhor que o Barcelona conseguiu foi reduzir, aos 89 minutos, pela suplente nigeriana, Asisat Oshoala, a primeira futebolista internacional sénior africana a jogar uma final da Liga das Campeãs Europeias.

Tal como a equipa do Lyon, as internacionais francesas Sarah Bouhaddi, Wendie Renard e Eugénie Le Sommer estabeleceram também um novo recorde com a vitória em seis finais da competição, todas pela "supercampeã" equipa gaulesa.

Bouhaddi e Renard estiveram aliás em todas as oito finais disputadas pela equipa lyonesa.

A ascensão de Ada

Vencedora da primeira edição do prémio Bola de Ouro, a norueguesa encerra a temporada de clubes como grande favorita ao prémio FIFA para a melhor futebolista do ano.

Hegerberg estreou-se no futebol sénio com apenas 15 anos, pelo clube norueguês Kolbotn, e, de acordo com os dados da UEFA, aos 23 anos, já marcou 255 golos na carreira de clubes, incluindo um recorde de 15 golos na Liga das Campeãs da temporada passada. 

Na relação de jogos e golos ¨¨por clubes, Ada já marcou mais golos do que o número de jogos efetuados: 254 jogos, 255 golos.

A norueguesa soma ainda mais 38 golos em 66 jogos pela seleção, que abandonou em 2017 num sinal de protesto para as diferenças de salário entre géneros no futebol.

Em 2015/16, foi eleita pela UEFA como a melhor futebolista a atuar na Europa e este ano pode estrear-se com a distinção da FIFA, depois do terceiro lugar do ano passado, atrás da brasileira Marta (Orlando Pride, EUA), a melhor, e da alemã e atual colega de equipa Dzsenifer Marozsán, a segunda.

Outras fontes • UEFA

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