Dentro de pouco mais de um mês, os gregos vão a votos, depois da demissão do governo de Alex Tsipras, derrotado nas eleições de domingo para o Parlamento Europeu
Dentro de pouco mais de um mês, a 30 de junho ou 7 de julho, os gregos voltam às urnas para escolher o governo. Consequência da demissão do governo do Syriza, que ficou em segundo lugar nas eleições europeias, atrás dos conservadores da Nova Democracia.
Uma diferença de 10 pontos percentuais - a maior entre os dois partidos gregos.
A porta-voz da Nova Democracia admite à Euronews que a estratégia de campanha já está desenhada. "A Nova Democracia vai tentar falar com todos os cidadãos gregos e recordar-lhes a nossa mensagem: menos impostos, mais crescimento, mais emprego, melhores salários e uma nova segurança," afirma Sophia Zacharaki.
Nas ruas, o resultado das eleições tem mais do que uma explicação, nomeadamente pelas cedências na questão do nome da Macedónia e o duro programa de austeridade dos últimos anos.
A economia, o desemprego e a segurança são assuntos que vão agora concentrar atenções durante a campanha eleitoral. Ao mesmo tempo, ouvem-se vozes preocupadas preocupadas com as tensões regionais, nomeadamente com a Turquia.