Sobrelotação do Evereste aumenta riscos para alpinistas

Sobrelotação do Evereste aumenta riscos para alpinistas
De  João Paulo Godinho
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A época mais favorável à escalada dos mais de 8.000 metros da montanha já resultou na morte de dez pessoas.

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A temporada de subida ao Monte Evereste, que começou em abril e se prolonga por todo o mês de maio, resultou já na morte de 10 pessoas em apenas duas semanas.

O período é considerado o mais vantajoso para a escalada, devido às condições climatéricas menos adversas. No entanto, as imagens que mostraram uma enorme fila de alpinistas a tentar chegar ao topo levaram vários analistas a denunciar a "sobrelotação" na montanha mais alta do mundo.

Apesar das condições atmosféricas mais propícias, os alpinisitas acabam com este engarrafamento por ficarem sujeitos a baixos níveis de oxigénio durante longas horas.

"Há tantas pessoas que querem fazer isto, que querem treinar, que penso que deveria haver um limite para o número de pessoas que sobem todos os dias. Há um abastecimento limitado de oxigénio e se você está cansado, você está cansado. Pode chegar ao topo, mas depois é preciso descer e esse é o problema", afirma uma alpinista proveniente da África do Sul.

Até à última semana, quase 600 pessoas tinham alcançado o topo do Evereste, o que gerou críticas às autoridades do Nepal.

Em causa estará uma emissão excessiva de permissões de escalada. Com efeito, cada titular de uma autorização leva consigo um guia, o que dobra imediatamente o número de pessoas no terreno.

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