Antigo enfermeiro alemão condenado a prisão perpétua

Antigo enfermeiro alemão condenado a prisão perpétua
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De  Joao Duarte Ferreira
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Nils Högel é responsável pela morte de 85 pacientes durante 2000 e 2005

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O tribunal regional de Oldenburg, na Alemanha, já condenou o antigo enfermeiro Niels Högel a prisão perpétua.

Högel é acusado de ter morto 85 pessoas no exércício da sua profissão.

Segundo o juíz, em alguns casos o réu teria agido com malícia. Do lado do réu, os motivos, contudo, permanecem pouco claros.

Os familiares das vítimas que estiveram presentes na leitura da sentença afirmam sentir alívio pela conclusão do processo.

"Estamos contentes por estar terminado. Foi a última coisa que podíamos fazer pelo nosso pai. Fizémos os possíveis para o enfermeito receber o castigo merecido. Fizémos isto a pensar no nosso pai", afirma Andrea Wenneker, uma das familiares das vítimas.

O porta-voz dos familiares das vítimas, que perdeu o avô em 2003, considerou a decisão do juíz como um "marco" e anunciou mais iniciativas legais.

"O passo seguinte é a investigação e julgamento dos hospitais de Oldenburg e Delmenhorst. Espero que combinem as investigações porque só assim é possível conhecer a dimensão e ligações entre os dois estabelecimentos. Prometi à minha família que não apenas iria conseguir a detenção do assassino como também de todos os responsáveis. Penso que para todos nós é importante identificar os responsáveis por esta série de assassinatos", disse Christian Marbach.

Entre 2000 e 2005, Högel injetou as vítimas com substâncias perigosas nas clínicas de Oldenburg e Delmenhorst de forma distinguir-se em frente dos seus colegas durante as tentativas de ressuscitação. Muitos dos pacientes não sobreviveram.

Em 2015, o enfermeiro já havia sido condenado a prisão perpétua pelo assassinato duplo de pacientes.

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