Economia alemã em abrandamento

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De  Joao Duarte Ferreira
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Banco Central da Alemanha reduz projeções de crescimento para o resto do ano

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O Banco central alemão reduziu as previsões de crescimento para o resto do ano.

Por detrás do abrandamento da principal economia europeia estaria a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China assim como a incerteza provocada pelo Brexit.

No relatório, o banco refere que apesar de resultados melhores do que o previsto no primeiro trimestre, a procura deverá manter-se fraca para o resto do ano, na ordem dos 0,6%
Em dezembro passado, as previsões do banco apontavam para 1,6% de crescimento.

O anúncio segue-se à rejeição de um aumento nas taxas de juro do Euro pelo presidente do banco central europeu, Mario Draghi.

A nível doméstico a Alemanha debate-se igualmente com um governo de coligação enfraquecido que, mesmo assim, merece a confiança do presidente do banco central alemão, Dieter Kempf.

Os peritos afirmam que a conjuntura internacional está a levar à redução das exportações e aumento das importações.

Em abril, as exportações alemãs baixaram 0,5% enquanto as importações subiram 2,1%.

A indústria automóvel é um dos sectores mais afetados. Para além da conjuntura internacional, o sector enfrenta a concorrência dos veículos eléctricos assim como regulação anti-poluição mais exigente.

No relatório, o Banco central alemão alerta para os riscos do abrandamento económico que poderá ter efeitos sobre o emprego, cuja taxa se mantém entre as mais elevadas do continente.

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