Eleições europeias provocam terramoto político na Grécia

Eleições europeias provocam terramoto político na Grécia
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O cenário político mudou completamente na Grécia, quando o Nova Democracia afastou o partido SYRIZA da vitória, nas eleições europeias.

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O cenário político mudou completamente na Grécia, quando o Nova Democracia afastou o partido SYRIZA da vitória, nas eleições europeias. Apesar disso, o primeiro-ministro Alexis Tsipras classificou estas eleições como sendo um voto de confiança ao seu governo, às suas políticas e a si próprio. No entanto, as europeias não representaram apenas uma derrota para Tsipras, também deram origem a um terramoto político no país.

"O Nova Democracia foi bem sucedido nestas eleições há 4 anos, na Grécia, porque as pessoas tinham investido todas as esperanças no Syriza e Alexis Tsipras. Infelizmente, essas esperanças não se concretizaram. A razão principal foram os impostos para a classe média e as políticas que não foram explicadas ao cidadão comum", explica a analista política, Maria Karaklioumi.

"Alexis Tsipras declarou-se "pronto para a batalha" lançando uma luta entre as forças progressistas que representam a população e o antigo sistema político que levou Grécia ao colapso financeiro. O Syriza perdeu 600 mil eleitores desde as últimas eleições, em setembro de 2015. Para além disso, Tsipras também enfrenta o desafio do seu antigo ministro das finanças, Yanis Varoufakis, cujo partido (MeRA25) surpreendeu nas eleições europeias na Grécia, mesmo não tendo conseguido uma lugar no parlamento europeu", adianta a jornalista da euronews, Nikoletta Kritikou.

"O partido Movimento para a Mudança ficou em terceiro lugar nas eleições europeias e isto é muito importante, no caso de não poder ser formado um governo de partido único. O Movimento para a Mudança expulsou o partido fascista de extrema direita Aurora Dourada da terceira posição. Isto é muito positivo, pois apercebemo-nos que na Europa, a extrema direita tem tendência a ser mais forte, enquanto na Grécia o seu poder está a diminuir”, conclui o jornalista Nikos Felekis.

As próximas semanas e meses vão ser cruciais para a política interna e para as relações da Grécia com os parceiros da União Europeia, aliados e credores. Tsipras e Mitsotakis têm um grande responsabilidade na condução do país até às eleições. No entanto, nenhum governo na Grécia escapou às consequências da crise económica desde o regresso da democracia em 1974.

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