Argelinos não desistem de lutar por mudança

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De  Luis Guita
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Pela 17ª sexta-feira consecutiva manifestaram-se nas ruas da capital, Argel, e outras cidades. Querem que todo o aparelho ligado ao ex-Presidente Abdelaziz Bouteflika saia.

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Pela 17ª semana consecutiva, os argelinos vieram para as ruas, querem que todo o aparelho ligado ao ex-Presidente Abdelaziz Bouteflika saia.

Entre os visados estão o presidente interino Abdelkader Bensalah, o primeiro-ministro Noureddine Bedoui e o chefe do Estado-Maior do Exército, general Ahmed Gaid Salah.

A semana foi marcada pela prisão preventiva de dois ex-primeiros-ministros e próximos de Bouteflika, Ahmed Ouyahia e Abdelmalek Sellal.

Mas a prisão dos ex-líderes não acalmou os protestos. Esta sexta-feira, as ruas de Argel, e outras cidades do país, voltaram a ficar repletas de gente. A multidão em marcha gritava "Ladrões, vocês roubaram o país!".

Após o cancelamento da eleição presidencial, marcada para 4 de julho, para eleger um sucessor para Bouteflika, o poder interino pede um diálogo que é rejeitado pelos manifestantes, exigem instituições de transição.

Recusam, categoricamente, que os próximos do ex-presidente que ainda se encontram no poder organizem a eleição presidencial.

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