Milhares de jovens manifestaram-se este sábado na localidade de Juechen
Milhares de ativistas ambientais na Alemanha participaram num protesto a favor do encerramento da mina de lenhite de Garzweiler, uma das maiores minas de carvão a céu aberto do país.
A mina é propriedade da empresa de serviços públicos RWE que no passado ameaçou cortar uma floresta situada nas proximidades.
"Temos que dar o próximo passo. Temos que olhar para os movimentos sociais do passado e para a história do movimento da justiça climática; temos que nos empenhar e dizer-lhes que isto tem que acabar. Caso contrário, são as gerações futuras que pagam", afirma Seimi Rowin, um dos ativistas que participaram no protesto.
Outra ativista, Selma Wicca Schubert, defende que é importante manter a pressão sobre o governo. "É muito importante, tal como o protesto de ontem, colocar pressão sobre o governo e apelar a uma política do clima. O governo está pouco empenhado na luta contra as mudanças climáticas. É uma grande motivação ver tantas pessoas de tantos países", afirmou.
O protesto deste sábado segue-se a poucos dias de ausência de acordo ao nível da UE sobre a meta de 2050 para se atingir a neutralidade carbónica na Europa.
O acordo foi bloqueado por alguns países do leste europeu, entre os quais a Polónia, cuja economia assenta na utilização de combustíveis fósseis.