Comandante do Sea-Watch 3 em prisão domiciliária

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Direitos de autor REUTERS/Guglielmo Mangiapane
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De  Rodrigo Barbosa com AFP / Reuters
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Carole Rackete foi detida por forçar entrada no porto de Lampedusa para desembarcar 40 migrantes resgatados à 17 dias ao largo da Líbia

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A alemã Carole Rackete, comandante do navio humanitário Sea-Watch 3, aguarda em prisão domiciliária para ser ouvida pela Justiça italiana, depois de ter sido detida na madrugada deste sábado por ter forçado a entrada no porto de Lampedusa para desembarcar quatro dezenas de migrantes resgatados ao largo da Líbia há 17 dias.

Leonardo Marino é o advogado de Rackete: "Ela está cansada e stressada, como podem ver pelos vossos próprios olhos."

A comandante do navio de bandeira holandesa que opera para a ONG alemã Sea-Watch é acusada de "resistir a um navio de guerra", por ter forçado a entrada no porto italiano face a uma embarcação da polícia, e arrisca uma pena de 10 anos de prisão b.

Matteo Salvini, ministro italiano do Interior: "São delinquentes! É um ato criminoso, um ato de guerra. Se a prisão for confirmada, como espero, haverá um julgamento e esta jovem passará tempo na cadeia. Caso contrário, há já uma ordem de deportação do Ministério do Interior para a pôr no primeiro avião com destino a Berlim".

Rackete alegou uma situação de emergência humanitária para desobedecer ao bloqueio imposto pelas autoridades italianas, depois do navio ter estado à deriva durante cerca de duas semanas, à espera de uma autorização para atracar. Os migrantes foram transferidos para um centro de acolhimento.

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