Confrontos com a polícia, em Hong Kong, depois de manifestantes terem invadido, esta segunda-feira o edifício do Parlamento. Milhares de pessoas continuam na rua no dia em que se assinala o 22.º aniversário transferência para a China do território até aí administrado pelo Reino Unido.
(em atualização)
Confrontos nas ruas de Hong Kong depois de dezenas de manifestantes terem invadido, esta segunda-feira, o edifício do Conselho Legislativo de Hong Kong.
A polícia ainda tentou impedir a investida com gás pimenta, mas os manifestantes conseguiram entrar no edifício, derrubando barreiras e portas.
Milhares de pessoas concentraram-se nas ruas da região administrativa especial chinesa para a marcha anual a favor da democracia, que marca o 22° aniversário do regresso do território à China.
Os manifestantes querem que as emendas à lei que permitiria extradições para a China continental sejam definitivamente afastadas e exigem a demissão da chefe do Governo, Carrie Lam.
O correspondente da NBC em Hong Kong refere que "este é um grande desafio para Hong Kong, mas, acima de tudo, é deste território que vem o maior desafio para presidente Xi Jinping , nos seus sete anos no poder. Bill Neilly sublinha que "Xi Jinping é um homem forte e Pequim vai olhar para o que se passa aqui com alguma raiva, frustração e desdém".
Hong Kong tem sido palco de protestos e manifestações desde que, em fevereiro, foram propostas alterações à lei da extradição.
A chefe do Governo suspendeu o debate das propostas de lei, mas não conseguiu conter a insatisfação dos manifestantes que exigem que se demita.