África cria zona de livre comércio

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A abolição de taxas aduaneiras foi acordada entre 54 países africanos, no âmbito da Cimeira da União Africana.

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Do peixe fresco das Seychelles ao petróleo de Angola, 90% de todos os bens trocados em África vão passar a circular sem serem sujeitos a taxas aduaneiras.

Os líderes africanos lançaram oficialmente uma zona de comércio livre no continente.

Com a Eritreia de fora, o novo bloco económico entre 54 países, vai unir mil e trezentos milhões de pessoas e representar um Produto Interno Bruto (PIB) combinado de 3,4 triliões de dólares, isto é, mais de 3 biliões de euros.

Uma aliança comercial que poderá contribuir para a industrialização dos países africanos e a redução da dependência de outras potências económicas, como a China ou a União Europeia. Um primeiro passo naquilo que poderá ser a criação de um mercado único .

O bloco europeu é o maior parceiro comercial de África, representando 36 % do comércio de mercadorias africano, que em 2017, ultrapassou os 243 mil milhões de euros. Valores que posicionam a União Europeia como o mercado mais aberto às exportações africanas a nível mundial.

De acordo com a União Africana, a nova zona de livre comércio será a maior do mundo e irá permitir um aumento de 60% de trocas comerciais na região, até 2022.

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