Morreu o símbolo do debate sobre a eutanásia em França

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Direitos de autor REUTERS/Charles Platiau
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Vincent Lambert ficou durante onze anos em estado vegetativo

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.O caso que levantou a polémica sobre a morte assistida em França chegou ao fim. 

Vincent Lambert morreu na manhã desta quinta-feira, no hospital da cidade de Reims, onde estava internado em morte cerebral.

O caso arrastou-se por mais de uma década. 

Os pais, católicos, são contra a eutanásia. Por outro lado, a mulher, cinco dos seis irmãos e o sobrinho acreditam que Lambert não queria viver em estado vegetativo.

François Lambert disse aos jornalistas que a morte do tio é um momento de “racionalidade” em todo este processo.

“Isto era o que esperávamos há anos e estávamos prontos há anos. Finalmente, um pouco de racionalidade, voltámos ao nível do racional. Vincent estava em estado vegetativo e ele não teria querido viver assim. Por respeito ao meu tio, tivemos que parar de mantê-lo vivo neste estado e agora ele já não está nessa situação. Partiu nas melhores circunstâncias, dentro do possível, e espero que descanse em paz”.

Este domingo, o pai de Vincent falou de um “assassinato em curso” mas declarou que estava ao lado da mulher na decisão de não recorrer a mais nenhuma instância jurídica para forçar os médicos a manter o filho vivo

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