Dois guardas da segurança pessoal de Juan Guaidó foram detidos. O presidente do parlamento venezuelano acusa Maduro de fabricar o crime.
Foi em ambiente de festa que Sabana de Mendoza recebeu Juan Guaidó. Na pequena localidade do estado de Trujillo na Venezuela, um grupo de apoiantes do autoproclamado presidente interino, está também em protesto. Dois guardas do líder da oposição foram detidos este sábado pela alegada intenção de vender armas do Estado.
Guaidó não tardou em acusar o regime de Maduro de fabricar o incidente.
No entanto, até ao momento, não há indicação de que o evento tenha afetado as negociações as duas partes.
Os dois líderes estão em diálogo, moderado pela Noruega, para por termo ao conflito que agravou ainda mais a crise económica e humanitária no país.
Uma negociação também marcada pelas críticas do Alto Comissariado do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas às políticas do regime de Maduro. Num relatório redigido pela antiga presidente do Chile, Michelle Bachelet, é denunciada a responsabilidade do presidente da Venezuela na execução de 5287 pessoas em 2018 e de outras 1569 até maio deste ano. O documento alega ainda que o regime falsifica cenas de crime e reprime de forma violenta os opositores, indo ao encontro das acusações de Guaidó.
Nicolás Maduro já exigiu uma "retificação das mentiras", argumentando que a redação do relatório teve a intenção de o derrubar politicamente.