G7 chega a acordo para a criação de imposto digital

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Direitos de autor REUTERS/Dado Ruvic
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Os ministros das finanças do G7 e o governador do Banco Central Europeu chegaram a acordo sobre políticas fiscais em relação às gigantes tecnológicas.

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Empresas como a Google, a Amazon, a Facebook ou a Apple vão poder ter de passar a pagar impostos nos países onde obtêm receitas, mesmo sem estarem sediadas nesses locais..

A decisão, tomada pelos ministros das finanças do G7 e o governador do banco central, vem acompanhada de outra regra ainda no papel, a de que deve haver haver um nível mínimo de impostos para estas multinacionais, de forma a desencorajar os países de entrarem numa competição desenfreada para atrair as gigantes tecnológicas.

De acordo com o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, " os membros do G7 concordaram com uma tributação mínima às empresas privadas, reiteraram a determinação em pôr fim à competição fiscal agressiva entre os estados, em acabar com o dumping fiscal e em acabar com a otimização agressiva de certas empresas que encontram várias maneiras de evitar os impostos ".

O G7 também concordou que moedas digitais como a Libra, planeada pelo Facebook, levantam sérias preocupações e devem ser reguladas com o maior rigor possível, de forma a garantir a estabilidade do sistema financeiro mundial.

"Hoje é o início de uma regulamentação de criptomoedas estáveis acordada a nível internacional. Não se trata de reprimir de forma irracional conceitos inovadores. Estamos abertos a desenvolvimentos tecnológicos e a oportunidades de prosperidade económica. Portanto, não há razão para nos alarmarmos, mas há motivos para estarmos vigilantes", afirmou o governador do Banco Central Europeu, Jens Weidmann, após o encontro.

Com as gigantes tecnológicas a querer emitir moeda, os Estados começam a preocupar-se com a invasão de uma área tradicionalmente nas mãos dos bancos centrais.

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