Uma ação de limpeza ao rio Tisza, na Hungria, vai permitir a recolha de cerca de oito toneladas de lixo.
Cerca de oito mil toneladas de lixo viajam todos os anos pelo rio Tisza. Aglomerados de plástico, lixo doméstico e resíduos naturais partem da Ucrânia e da Roménia em direção a Kisköre, no este da Hungria.
À localidade chega uma pouco de tudo, desde sacos de plástico a frigoríficos, ou caldeiras. Pequenas montanhas de lixo, até três metros de altura, seguem o curso do rio até serem travadas por uma barragem.
Uma ação de limpeza de promovida por uma Organização não-governamental, em cooperação com o governo húngaro e a Fundação Coca-Cola está a promover a recolha, separação e reciclagem do lixo que chega à região.
Só no organismo público de tratamento de águas, os trabalhadores fazem turnos de 12 horas para conseguir limpar a área.
Ainda no terreno, os materiais recolhidos são separados e compactados.
Esta ano, os resíduos atingiram já o dobro da quantidade coletada em anos anteriores.
Travar a passagem dos 17 mil metros quadrados dos resíduos que chegaram a montante de Kisköre com as cheias da primavera vai impedir que a poluição seja propagada para o utras partes do rio e das populações ribeirinhas. Um esforço que pode ser partilhado com os visitantes. No lago Tisza, troca-se um passeio de canoa por um saco de lixo recolhido.
Apesar de o lixo no lago Tisza não chamar à atenção, a população local conta que um só homem recolheu 60 sacos cheios de lixo, nas últimas duas semanas, naquela zona
De acordo com as autoridades, ainda vai demorar quatro meses até à conclusão de todo o trabalho de limpeza.