Dezenas de detenções em Hong Kong em mais um dia de protestos e confrontos, enquanto se aguarda uma reação oficial de Pequim.
Cerca de cinco dezenas de detidos, cargas policiais com gás lacrimogéneo e balas de borracha, e promessas de que as coisas não vão ficar por aqui.
Os protestos em Hong Kong, este domingo, estenderam-se ao longo de seis quilómetros no centro do território, num perímetro não autorizado, sendo que os confrontos se sucederam junto da sede da representação de Pequim.
Vários manifestantes pró-democracia vieram apontar o dedo à inação das autoridades na semana passada.
"Tenho medo que haja mais feridos se voltar a convocar uma marcha, sobretudo entre os participantes mais velhos. Mas darei todo o meu apoio se houver pessoas a decidirem defender o seu direito a protestar", afirmava o ativista Ventus Lau.
Mais de 45 manifestantes ficaram feridos na sequência de ataques de alegados membros de máfias chinesas, há oito dias. Ao longo desta segunda-feira aguarda-se uma reação oficial de Pequim, que se tem mantido em silêncio.