Onda de calor derrete glaciares e incendeia florestas no Ártico

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A onda que, nos últimos dias tem feito os europeus sofrer está a mover-se para norte e a preocupar os especialistas. O aumento da temperatura no círculo polar Ártico está a provocar o derretimento acelerado dos glaciares na Gronelândia e a provocar incêndios no Alasca e na Sibéria.

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A onda de ar quente que, nos últimos dias fez os termómetros na Europa atingirem máximos históricos, está a derreter os Glaciares na Gronelândia e a preocupar os especialistas.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, os fluxos atmosféricos estão a transportar o calor de África para o continente europeu e para a Gronelândia, provocando um aumento drástico da temperatura.

De acordo com a agência das Nações Unidas, os glaciares da Gronelândia estão a derreter a uma velocidade sem precedentes.

Segundo dados do Portal Polar da Dinamarca, "só em julho, os glaciares perderam 160 mil milhões de toneladas de gelo através do derretimento da superfície. O equivalente a cerca de 64 milhões de piscinas olímpicas.

Os especialistas estão, ainda, preocupados com o aumento, sem precedentes das temperaturas no Círculo Polar Ártico.

Desde junho, a região já registou mais de 100 incêndios florestais desde o Alasca, na América do Norte, à região russa da Sibéria, na Ásia.

Segundo a Agência Federal Russa para as Florestas, as chamas já lavraram mais de dois milhões e trezentos mil hectares.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial, só em junho, estes fogos emitiram 50 mega toneladas de dióxido de carbono para atmosfera, o equivalente ao total anual de emissões da Suécia.

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